Há algum tempo, a idéia de que o modelo organizacional mecânico, como definido por Burns e Stalker (2001) presente no artigo de Vasconcelos (2005) não satisfaz as necessidades de muitas organizações contemporâneas, é bastante difundidos. Ao enfatizar a necessidade de se transformar as organizações, para que seja mais flexíveis e dinâmicas, o discurso gerencial defende a emergência de organizações orgânicas. Tem como novos modelos de gestão dpessoas, fortalecimento de equipes multifuncionais e trabalho, delegação de responsabilidades e a aprendizagem organizacional emergem desta discussão. Castells (1999) mostra que este fenômeno acontece em contexto de transição entre o modelo industrial e pós-industrial e isto foi comprovado nas pesquisas de campo realizadas.
Muitos autores defendem que as potencialidades das novas aplicações na tecnologia da informação (TI) podem viabilizar a emergência de novos modelos organizacionais,
Muitos autores defendem que as potencialidades das novas aplicações na tecnologia da informação (TI) podem viabilizar a emergência de novos modelos organizacionais,
caracterizados pela dinâmica da aprendizagem. Zubbof (1988-1994), por exemplo, discute a dualidade que caracteriza a tecnologia e a relaciona a dois modelos organizacionais e a dois tipos de aprendizagem. A autora destaca que, em primeiro lugar, a tecnologia pode ser utilizada para automatizar operações.
O objetivo é substituir o esforço e a qualificação dos seres humanos por uma tecnologia que permita que os mesmos processos sejam executados, a um custo menor, com mais controle e continuidade; considerando também que a tecnologia tem ainda outro potencial:
O objetivo é substituir o esforço e a qualificação dos seres humanos por uma tecnologia que permita que os mesmos processos sejam executados, a um custo menor, com mais controle e continuidade; considerando também que a tecnologia tem ainda outro potencial:
A informatização. Neste caso, vai-se além da mera automação, gera-se novo fluxo de informações que aperfeiçoa o próprio sistema e permite o questionamento de métodos atuais e a reconfiguração do trabalho e da Integração entre Gestão da Tecnologia de Informação (TI) e a Gestão de Pessoas (GP) nos processos.
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