Pesquisa mostra os efeitos da crise financeira mundial sobre a gestão de empresas
No Brasil
Segundo a pesquisa, 55% dos executivos brasileiros consideram que, depois da crise, houve impactos positivos na empresa, enquanto 45% não viram mudanças significativas. No quesito ligado à dedicação ao tema, 50% consideram que os líderes estão dedicando mais tempo ao assunto e 17% não perceberam mudanças. Essa diferença entre o contexto no país e no resto do mundo pode ser explicada pelas várias experiências de crises econômicas ao longo da história do país, as empresas brasileiras sofreram um impacto menor na gestão de riscos.Em nota à imprensa, o sócio-diretor da Korn/Ferry, Paulo Amorim, confirma que a preocupação com os riscos tem crescido globalmente. “Aqui no Brasil não é diferente. Embora a figura do Chief Risk Officer ainda não seja freqüente nas companhias, percebemos expressivo aumento da busca por talentos que possuam habilidades diretamente relacionadas à gestão de riscos”, diz.A pesquisa aponta que, no Brasil, apenas 13% dos entrevistados afirmam que suas empresas possuem um chefe especializado em riscos (Chief Risk Officer), enquanto 60% dizem que a função é desempenhada pelo presidente-executivo. No nível global, o número de empresas com CRO sobe para 20%.
Fonte: EXAME.com
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