Um instrumento importante para melhoria da Gestão Pública é a educação na perspectiva de melhoria da ética e das técnicas abordadas em todos os setores.
O modelo instrutivista que ocorre hoje em toda administração pública trouxe problemas sociais, pois traz dificuldade de análise crítica da realidade, que só conseguem atender aos descritos nos manuais, sem a possibilidade criativa de intervir em processos simples de atendimento a população. A flexibilidade de processos facilitaria a vida da sociedade, provocando melhorias de tempo, aumento da qualidade de atendimento e diminuição da burocratização.
Não podemos incentivar a amputação do pensamento ao desenvolvimento de habilidades nas repartições públicas espalhadas pelo país. Nenhum país do mundo conseguiu desenvolver-se sem desenvolvimento das competências básicas da educação, que atualmente são ancoradas nos 4 pilares da Educação da UNESCO que é o "Aprender a Conhecer" (raciocínio lógico e outros) que estabelece a competência cognitiva (uma parte do pessoal mal conhece o próprio serviço, o setor que pertence e a importância de sua atividade no contexto da sociedade, com exceções); "Aprender a Fazer" (formação técnico-profissional) competência produtiva, questionada neste artigo, pela falta de comprometimento com a educação e treinamento nas gestão pública para melhoria de processos e socorro a população; "Aprender a Conviver" (campo das atitudes e valores) como uma competência relacional, sem a interlocução e dinâmicas de atendimento eficientes interfere na qualidade da execução de serviços; "Aprender a Ser" (desenvolvimento do indivíduo) competência pessoal, todos aqueles que trabalham no órgão público precisam amar o próximo, aprender a respeitar as pessoas e ter uma visão de que está naquele emprego para servir a sociedade e não para fazer favores.
Como cada pessoa é um sujeito do aprendizado na construção da cidadania, porque não desenvolver processos pedagógicos de interação real com as condições do atendimento assistido pela aquela unidade de atendimento público. Podemos observar eficiências como, por exemplo, nos Poupa Tempo, em algumas unidades do INSS, mas porque esta não é a realidade no atendimento público de todas as repartições espalhadas pelo Brasil nas esferas municipais, estaduais, federais, autarquias e fundações, o que nos falta? Comprometimento? Vontade? O quê?
Nas escolas do Brasil observamos ainda o ensino escolástico que condena a espontaneidade, o desejo, o prazer de viver e a criatividade. A sociedade moderna não consegue mais viver com moderno e o conservador, em que os alunos são agentes passivos do processo, porque a mídia e a internet são dinâmicas e a realidade escolar está ultrapassada. Portanto não estamos formando profissionais para o mercado de trabalho cada vez mais exigente e seletivo. Os alunos não podem mais ser apenas ouvintes, mas participativos, na construção do aprender, no desenvolvimento da crítica, tão temida pelos professores, porque coloca o aluno numa condição de co-participante do aprendizado e influenciador no processo de conhecimento da sala de aula. A imposição da verdade ainda é dita e empregada nas escolas assim como em todos os Órgãos Públicos, mas como combater este processo e dar maior transparência a todo processo de ensino? Soluções existem. Temos coragem para mudar esta realidade?
O professor ainda fragilizado por um sistema que dita regras impõe sobre a sociedade uma mediação de conhecimentos sobre realidades distintas, chegou à hora da sociedade aprender a ver as novas oportunidades da democracia.
Para melhoria dos processos de gestão pública e administração mais adequada dos recursos públicos são necessárias ações de educação que trabalhem na problematização centradas do cotidiano da vida local, com observação, análise, avaliação e cooperação para superação dos conflitos sociais existentes e provocar um aprimoramento da gestão pública.
Existem ferramentas de tecnologia culturalmente compatíveis, basta à vontade dos gestores públicos de quererem mudar esta realidade.
Autor: Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo
Delegado de Economia de Caçapava
O modelo instrutivista que ocorre hoje em toda administração pública trouxe problemas sociais, pois traz dificuldade de análise crítica da realidade, que só conseguem atender aos descritos nos manuais, sem a possibilidade criativa de intervir em processos simples de atendimento a população. A flexibilidade de processos facilitaria a vida da sociedade, provocando melhorias de tempo, aumento da qualidade de atendimento e diminuição da burocratização.
Não podemos incentivar a amputação do pensamento ao desenvolvimento de habilidades nas repartições públicas espalhadas pelo país. Nenhum país do mundo conseguiu desenvolver-se sem desenvolvimento das competências básicas da educação, que atualmente são ancoradas nos 4 pilares da Educação da UNESCO que é o "Aprender a Conhecer" (raciocínio lógico e outros) que estabelece a competência cognitiva (uma parte do pessoal mal conhece o próprio serviço, o setor que pertence e a importância de sua atividade no contexto da sociedade, com exceções); "Aprender a Fazer" (formação técnico-profissional) competência produtiva, questionada neste artigo, pela falta de comprometimento com a educação e treinamento nas gestão pública para melhoria de processos e socorro a população; "Aprender a Conviver" (campo das atitudes e valores) como uma competência relacional, sem a interlocução e dinâmicas de atendimento eficientes interfere na qualidade da execução de serviços; "Aprender a Ser" (desenvolvimento do indivíduo) competência pessoal, todos aqueles que trabalham no órgão público precisam amar o próximo, aprender a respeitar as pessoas e ter uma visão de que está naquele emprego para servir a sociedade e não para fazer favores.
Como cada pessoa é um sujeito do aprendizado na construção da cidadania, porque não desenvolver processos pedagógicos de interação real com as condições do atendimento assistido pela aquela unidade de atendimento público. Podemos observar eficiências como, por exemplo, nos Poupa Tempo, em algumas unidades do INSS, mas porque esta não é a realidade no atendimento público de todas as repartições espalhadas pelo Brasil nas esferas municipais, estaduais, federais, autarquias e fundações, o que nos falta? Comprometimento? Vontade? O quê?
Nas escolas do Brasil observamos ainda o ensino escolástico que condena a espontaneidade, o desejo, o prazer de viver e a criatividade. A sociedade moderna não consegue mais viver com moderno e o conservador, em que os alunos são agentes passivos do processo, porque a mídia e a internet são dinâmicas e a realidade escolar está ultrapassada. Portanto não estamos formando profissionais para o mercado de trabalho cada vez mais exigente e seletivo. Os alunos não podem mais ser apenas ouvintes, mas participativos, na construção do aprender, no desenvolvimento da crítica, tão temida pelos professores, porque coloca o aluno numa condição de co-participante do aprendizado e influenciador no processo de conhecimento da sala de aula. A imposição da verdade ainda é dita e empregada nas escolas assim como em todos os Órgãos Públicos, mas como combater este processo e dar maior transparência a todo processo de ensino? Soluções existem. Temos coragem para mudar esta realidade?
O professor ainda fragilizado por um sistema que dita regras impõe sobre a sociedade uma mediação de conhecimentos sobre realidades distintas, chegou à hora da sociedade aprender a ver as novas oportunidades da democracia.
Para melhoria dos processos de gestão pública e administração mais adequada dos recursos públicos são necessárias ações de educação que trabalhem na problematização centradas do cotidiano da vida local, com observação, análise, avaliação e cooperação para superação dos conflitos sociais existentes e provocar um aprimoramento da gestão pública.
Existem ferramentas de tecnologia culturalmente compatíveis, basta à vontade dos gestores públicos de quererem mudar esta realidade.
Autor: Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo
Delegado de Economia de Caçapava
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